sábado, 24 de maio de 2008

Contrução da minha MGT by EC pela Mgt Custom Shop

Sempre gostei de música. Comecei a tocar com 13 anos mas nunca tinha pesquisado sobre violões e guitarra. Em 98 comecei a tocar em uma banda de pop rock e pra montar a banda, os componentes (João e Ricardo) juntaram uma grana e compraram 2 guitarras: uma epiphone special(preta) e uma squier afinity(branca). Achava a squier o máximo mas a medida que o tempo passava, notava as limitações dela. A partir daí meus problemas começaram.



Quando a banda acabou, no ano de2000, fui chamado pra tocar em uma banda de metal e me contorcia ao ver jacksons, ibanez e cia de um lado e do outro eu com minha squier. Nessa banda, o que contava era a quantidade de distorção. Sabe tocar era fator secundário. Colocava o ganho da distorção no talo e tudo estava resolvido (menos o sustain). Em 2002 fui chamado para tocar em uma banda gospel. Sem distorção, percebi a grande limitação da guitarra (e do guitarrista). Sentia falta extrema do sustain, do médio e sobrava agudos e médios agudo(hoje sei q isso é característica de strato com single coil). Enfim, achava muita gritaria. Tudo que eu fazia soava ruim.

Em 2003 comecei a tocar em uma banda de reggae e minha insatisfação aumentava e em 2003 conheci Alessandro Morales. Levei minha guitarra pra regular (primeira vez que ela viu um luthier na vida). Troquei os trastes, comprei um captador fender (ponte), pintei o braço de verniz porque tinha raspado a marca squier da mão. A guitarra ficou linda e a tranquilidade pairou por algum tempo.

Sabendo das minhas limitações comecei a assistir vídeo aula, estudar teoria com mais afinco e voltei ao meu martírio. Descobri de fato o que precisava quando toquei em uma danalectron de Sine Calmom(soube que essa guitarra foi roubada depois. MAS NÃO SEI DE NADA!!!) quando toquei com uma outra banda de reggae q participava (Olhos Atentos). A guita tinha um timbre, um sustain, pegada ótima e variedade de timbre(eheheh), tudo que eu fazia ficava ótimo. Decidi: vou comprar uma guitarra! Surgiu então outro problema que sempre estava presente: falta dinheiro!!! Fiquei quieto com minha squier..... snif

Somente em 2008, com minhas contas pagas em dia e trabalhando como um condenado, pude dar início a busca de uma guitarra descente. Mesmo trabalhando não tinha condições de comprar uma gibson de 5000. Estava pesquisando Sx, Epiphone g400, Lp. Até fiz uma gravação para uma banda (Amanah) com uma LP estilo bob marley(muito boa por sinal). Fui na foxtrot e testei uma g400 e uma lp. Fiquei decidido em comprar a g400. Quando fui novamente na fox atrás de uma sx(imagina a confusão em minha cabeça) encontrei Morales (ele estava trabalhando lá temporariamente) e conversamos sobre os detalhes na construção das guitarras. Paralelo a isso estava fazendo minhas pesquisas sobre madeira, timbres, construção de guitarra. Passei uns 3 meses estudando isso. Um belo dia resolvi dar uma passada no atelier de Morales e de quebra levei minha squier para ele regular novamente (ehehehe) e ele me propôs fazer uma guitarra com ele. No início, confesso q fiquei com um pé atrás mas resolvi apostar. Conversei o que queria e chegamos a um consenso:
  • corpo e mão(desenho meu)
  • Configuração de captadores HSH
  • 24 trastes
  • inteiriço (amarelinho)
  • escala (jacarandá)
  • lateral em cedro
Fiz o desenho no corel draw e quarta feira (21/05/2008) chegou as ferragens.


Vou medir tudo e postarei todos os detalhes aqui. As madeiras estão chegando. Assim q chegarem postarei e farei um book desde a madeira crua até o resultado final. Até a próxima.

Parte 2

Fui no luthier e ele mostrou as ferragens:

2 cap hsdo-1 da kent armstrong
1 cap sts-1 da ka
1 cheve de 3 posições, estilo LP
1 pot push pull
1 pot comum
tarrachas condor


agora é esperar as madeiras....

Publicado em 01/10/08 05:46

Então... Resolvi colocar o Passo-a -Passo de todo o processo:

As madeiras


Após chegar as madeiras, Morales colou o cedro na lateral do amarelinho e fez o rasgo do tensor . Notem que é uma peça só central.



Após secagem da cola vamos par ao desenho:

- O projeto ao longo do processo foi umas 500 vezes modificado (hehhe) e no final ficou assim:


Vamos par ao primeiro desenho na madeira:




Eita Strato. Vamos Consertar?


Historia dessa Foto:
Cheguei em casa e quando mostrei essa foto para minha mãe tomou um susto achando que eu tinha pago os olhos da cara por um corpo feito a facão. Tive q explicar que iria lixar e tal e ela entendeu.


Headstock. 

Quarta-feira, 1 de outubro de 2008



O desenho da mão não estava me agradando, então refizemos o desenho e chegamos a seguinte imagem:



Esse "c" de Coutinho ficou show! (Morales brocou)



Proximo post será do corpo e o processo de pintura. Inté!


Depois de um monte de lixa a guitarra ficou assim:









Corpo. 

Quarta-feira, 1 de outubro de 2008



Braço sem os cortes, somente com o jacarandá colado

Agora esta tomando forma

Muito pó de madeira



Inté!


Preciso falar mais alguma coisa? Ok, só par constar:

Rasgo dos captadores



Traste colocado e Madre-Pérola no braço








Pintura

Depois de todo processo chegou a hora de da cor na menina:


Após a pintura, a guitarra será lixada para fica lisinha "bunda de nenem"



Logo Morales Custom Shop



Nesse dia tinha um monte de trabalho para Morales executar



Inté!


E finalmente......

Detalhe do headstock

Frente

     

Tenho q explicar uma coisa aqui:
-Chave LEs Paul
- Volume
-Tone Push Pull para splitar os captadores HB
- Volume independente para o captador single do meio

Pronto!

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